sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Praça é Nossa

Vamos assistir televisão juntos? Durante as duas semanas desta unidade que tal analisarmos um pouco a TV brasileira? Vamos assistir alguns programas de humor? A nossa televisão está cheia deles, não é mesmo? Didi, Zorra Total, Casseta e Planeta, Tom Calvacanti, são alguns deles, você conhece outros? Escolha uma e enquanto assiste, tenha a mão papel e caneta e procure responder as seguintes questões:
• Qual o nome do programa e o canal que o exibe?
Programa A praça é Nossa do SBT – Sistema Brasileiro de Televisão.
• Para qual público é destinado?
Juvenil e Adulto.
• Quais os principais temas tratados no programa?
Política e vícios.
• Quais são os valores sociais, culturais, éticos, políticos, religiosos afirmados e negados pelo programa?
Honestidade, humildade, profissionalismo, comprometimento, talento e coerência.
• Como são apresentados, por exemplo, o conceito de justiça, do trabalho, do amor, da diversidade sexual e ética, enfim, do mundo em que vivemos?
Abertamente, demonstrando respeito pelo próximo e abrindo espaços para os mais diversos estilos e moldes humorísticos. O mais interessante são as suas abrangências, suas diversidades e seus quadros. Os conceitos são tratados com consciência e sem privilégios ou distinção.
• O programa propõe a reflexão desses conceitos, ou eles são passados como verdades absolutas de forma subliminar?
O que acontece é totalmente ao contrário, o roteiro do Programa: “A Praça é Nossa”, é trabalhado para com a proposta e compromisso de informar e conscientizar seu público sobre os mais diversos temas abordados pelo seu roteiro, percebe – se que os artistas tem seus direitos preservados e respeitados, onde todos podem se sentir a vontade para desempenhar seu personagem.
• Como é retratado o papel do homem, da mulher e da criança, por exemplo? E dos homossexuais? E dos Negros?
Com respeito e dignidade de todos para todos e com todos.
• Como estes são caracterizados, ou seja, o que vestem, como falam, como andam, como são seus corpos, etc.?
Todos os personagens são caracterizados de acordo com seu personagem, ou seja, o figurino é populista e altamente produzido com o acompanhamento dos perspectivos personagens.
• Há algum padrão nesta caracterização, como um padrão de beleza, por exemplo, ou é valorizada a diferença?
É valorizada a diferença, porém os padrões estão baseados na qualidade de cada uma peça que compõe um todo.
• Há alguma caricatura pejorativa?
Não.
• Na forma como os personagens são apresentados há reforço de algum estereótipo?
Sim, eles tem todo um acompanhamento de uma grande estrutura e apoio tanto intelectual quanto administrativo naquilo que se refere direitos autorais.
• E quanto às propagandas, quais são as veiculadas nos comerciais do programa?
Na verdade são inúmeras as propagandas, suas variações quanto os produtos de consumo. Há algumas casas comerciais pertencentes a nossa região, também alguns medicamentos nacionais e neste momento comerciais das campanha política.
• Os produtos anunciados são para o mesmo público que assiste ao programa?
Até além do público alvo da programação que está sendo exibida como por exemplo alguns comerciais de interesse de todos ou aqueles comerciais de programação infantil que acontecerá no próximo dia.
• Que tipo de relação ideológica existe entre o programa e os produtos vendidos na propaganda?
A relação da consciência por priorizar a marca original e usufruir o melhor possível.
• Este programa pode influenciar de alguma forma o comportamento da sociedade, seja na moda, no modo de falar, nos hábitos de consumo ou na forma de pensar, por exemplo?
Sim, temos a situação dos modos e sotaques dos artistas.
• Como você avalia o impacto dela na sociedade brasileira?
Muito grande é o impacto, pois a nossa sociedade é costumeira. Me refiro ao povo brasileiro como um todo.
• Se pudesse reescrevê-lo ou dirigi-lo, o que modificaria?
Quanto à programação, daria oportunidade a humoristas novos, temos como exemplo o Programa do Raul Gil que revela novos artistas musicais todas as semanas. Dessa forma estaríamos dando oportunidades aqueles que antes não tinham e passaria a ser uma política de incentivo social e cultural.
Enquanto assiste ao programa, fotografe ou pesquise na Internet e revista algumas cenas que podem ilustrar suas respostas.

A partir de suas anotações escreva uma resenha crítica, com 2000 caracteres aproximadamente, ilustre-as com suas fotos e publique aqui e em seu blog. Não se esqueça de colocar o link do seu blog no final de sua resenha, para que seu tutor possa visitá-lo.












A PRAÇA É NOSSA COMPLETA 21 ANOS
A Praça É Nossa é um programa de televisão humorístico brasileiro transmitido pelo canal SBT.
Foi criado em 1956 por Manuel de Nóbrega, com o nome de A Praça da Alegria. Reunia um cenário simples e ao mesmo tempo muito prático: um banco de uma praça, por aonde iam passando vários personagens.
Estreou na televisão em 1957 no canal TV Paulista, sendo comandado por seu criador até o começo dos anos 70. Até então a atração já passara pela TV Record e TV Rio. Depois de um tempo fora do ar, voltou a ser exibida em 1977-78 pela Rede Globo, desta vez apresentada por Luís Carlos Miele.
Em 1987 o programa foi remontado na Rede Bandeirantes com o título Praça Brasil, apresentado pelo filho de Manuel, Carlos Alberto de Nóbrega. Depois de quatro episódios, Carlos Alberto se transferiu para o SBT, onde montou um novo programa com o mesmo formato: A Praça É Nossa. O humorístico estreou em 7 de maio de 1987. Permanece no ar desde então.
O seu formato surgiu em 1957, na antiga TV Paulista (atual TV Globo), concebido por Manuel da Nóbrega. O autor se inspirou durante uma viagem à Argentina, quando, da janela do seu hotel em Buenos Aires, observava, diariamente, um homem sentado num banco de praça conversando com diversas pessoas.
A atração permaneceu no ar durante quatorze anos, vindo a ser exibida também pela TV Record.
Após o falecimento do seu criador, em 1976, a TV Globo resolveu retomar a produção do programa no mesmo ano, em sua homenagem. Esta nova fase estreou no mesmo ano no dia 1 de maio, um domingo, às 17h30m,sendo dirigida por Mário Lúcio Vaz e produzida por Marny Elwis.
Tendo sido mantido o primitivo cenário, o ator destacado como apresentador do programa foi Luiz Carlos Miéle. Do mesmo que Manuel na primitiva versão, Miéle chegava à praça, sentava-se no banco e tentava iniciar a leitura de um jornal ou de uma revista. De súbito, interrompendo-o, surgiam, de todos os lados da cena, os mais variados tipos, inspirados em caracteres populares em todo o Brasil.
Algumas das caracterizações mais populares da atração foram:
• Apolônio (Viana Júnior)
• Bronco / Pacífico (Ronald Golias)
• Catifunda (Zilda Cardoso)
• Mendigo (Borges de Barros)
• Garoto de Itu (Simplício)
• Velha Surda (Rony Rios)
• Americana (Kate Lyra)
• Zé Pinguinha (Manuel Homem de Melo)
Participaram também: Clayton Silva, Heloisa Mafalda, Daniel Guimarães, Canarinho, Farad Riskala, José Martins Ortiz e outros. Ao fim do ano o programa sofreu ligeiras alterações no seu conteúdo, com a introdução de novos quadros, novos tipos e uma série de participações especiais.
Em janeiro de 1978 as alterações prosseguiram, tendo lugar um tipo de regionalização do programa. Desse modo, uniu-se a Miéle, no Rio de Janeiro, Carlos Alberto de Nóbrega, em uma praça de São Paulo, e Aldemar Paiva em outra, em Recife.
Apesar da boa audiência, a atração manteve-se um pouco mais de um ano no ar.

A PRAÇA É NOSSA completou 21 anos de SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) no mês de maio de 2008. Sob o comando de Carlos Alberto de Nóbrega, a atração traz um humor inocente com personagens autênticos e universais.
A idéia da atração surgiu com o grande homem da televisão brasileira Manoel de Nóbrega (1913-1976). De férias, em um hotel em Buenos Aires, na Argentina, ele vislumbrou esse sucesso, que há duas décadas cativa o telespectador brasileiro.
"Da janela do hotel, ele começou a notar os tipos diferentes que, diariamente, se aproximavam para conversar com um senhor que ficava sentado num banco de uma praça. Percebeu, então, que num cenário único, poderia reunir vários personagens engraçados e muito diferentes entre si", conta Carlos Alberto de Nóbrega, filho de Manoel de Nóbrega.
A estréia de A PRAÇA É NOSSA no SBT aconteceu no dia 7 de maio de 1987. Anteriormente, de 1957 a 1976, a atração, sob o comando de Manoel de Nóbrega, era chamada "A Praça da Alegria" e exibida na extinta TV Paulista (que depois viria a ser a TV Globo). Em seguida a atração passou pela Record e TV Rio até sair do ar nos anos 70.
Ao conquistar todas as faixas etárias e classes sociais, A Praça é Nossa sempre se destacou pela diversificação em seu humor. Nesses 21 anos, foram produzidos mais de mil programas inéditos. Sem contar que já desfilaram pelo banco da praça mais de 120 artistas, entre humoristas e comediantes, que protagonizaram o respeitável número de 250 personagens.
Alguns humoristas de peso ainda mantêm-se no programa, como Moacyr Franco, Canarinho, Carlos Koppa, Jorge Loredo e Buiú.
Hoje A Praça é Nossa tem mais de 20 personagens. Entre eles estão o político João Plenário (Saulo Laranjeira), Paulinho Gogó (Maurício Manfrini), Cabrito Tevez (Alexandre Porpetone), Shop Man (Oscar Pardini e Zé Américo), Nova Rica (Andréa Nóbrega), Ex-Gay (Otávio Mendes), a Tagarela (Nany People), entre outros.
Em todos esses anos, A Praça é Nossa ainda ficou conhecida por receber personalidades de áreas distintas em seus quadros, tais como o rei Pelé, o craques Zico e Raí, o polêmico Clodovil, o campeão Popó, os medalhas de ouro do vôlei Maurício, Tande, Pampa e Giovane; as musas do basquete Paula e Hortência; o então deputado federal Lula, padre Antônio Maria, Gugu Liberato, Dercy Gonçalves, os cantores Daniel, Fagner, Fábio Jr, Leonardo, Agnaldo Rayol, Zezé di Camargo e Luciano; as cantoras Kelly Key, Roberta Miranda e Gil; Celso Portiolli, os jornalistas Carlos Nascimento e Bóris Casoy; e bandas como Jota Quest, Carles Brown Jr., Falamansa, Família Lima, Fat Family, entre muitos outros.
Há 21 anos, Carlos Alberto de Nóbrega comanda a atração, que também conta com o desempenho de Marcelo de Nóbrega, seu filho, que começou como ator e hoje dirige o programa e interpreta o Explicadinho.

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