segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Espelho

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
UNIVERSIDADE DE BRASILIA
INSTITUTO DE ARTES
TUTORA: LARISSA BARBOSA
ALUNOS: HELIOMAR NUNES, RALPH FERNANDES, MARCELO BIRIMBA e DIACUÍ SOUZA.
ATIVIDADE 8 – VIDIO ARTE


O Espelho     
Atividade realizada pelos Alunos: Heliomar Nunes da Silva, Ralph Fernandes, Marcelo Birimba, e Diacuí Souza     

Esse trabalho foi feito a partir de um exercício físico muito utilizado em jogos teatrais denominado de “o espelho”. Nessa atividade tentamos reproduzir a maneira de como podemos ficar em três planos, o real, o reflexo do espelho e a sombra. Para poder funcionar da forma adequada o trabalho necessita de um mínimo de sincronia e concentração total dos participantes da atividade.
A partir da história inventada do espelho inteligente do conto de fadas “a branca de neve”. Foi possível fazer a criação do espelho maluco de nosso vídeo.
Em certo banheiro, após acordar está Ralph, um jovem moderno que vive a rotina de quem busca a forma ideal do dia a dia, agora, ao acordar descobre que sua cabeça ou estar confusa ou o espelho que todos os dias, sem falha, estava ali para aceitar sua maneira de ser já não responde aos seus atos.
Enquanto faz um esforço formidável para se recompor e entrar em forma para a apresentação teatral de logo em breve, nota que tanto o espelho e a sombra andam meio fora de esquadro. Para poder buscar simetria, entre o reflexo do espelho e a sombra que o circunda o espelho parece criar vida e agir por conta própria...
No espelho estava o outro lado do ator, Ralph, interpretado por Diacuí, que em dado momento passa a agir sozinha. O espelho maluco que age de maneira solo, sempre buscando fazer suas próprias performances e modo de ser, como se debochasse do seu algós. Atrás buscando uma simetria, mesmo de forma atrasada está a sombra do ator, interpretado pelo Marcelo. Na direção e montagem o Heliomar.
Foi um bom exercício de paciência e concentração essa atividade além do mais nos deparamos com um momento de análise artística de expressões corporais. Quando concluímos essa atividade descobrimos quão delicadas é a atividade de encenação.  De tal modo que a arte vídeo gravada faz com que nos deparemos com ações de total faz de conta e ilusionismo real.     
Endereço do meu Blog:
http://ralphjurua.blogspot.com/

FOTOS DA OFICINA DAS MÁSCARAS MORTUÁRIAS

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Vídeo Arte

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
UNIVERSIDADE DE BRASILIA
INSTITUTO DE ARTES
TUTORA: LARISSA BARBOSA
ALUNOS: HELIOMAR NUNES, RALPH FERNANDES, MARCELO BIRIMBA e DIACUÍ SOUZA.
ATIVIDADE 8 – VIDIO ARTE
O Espelho
Heliomar Nunes da Silva, Ralph Fernandes, Marcelo Birimba, e Diacuí Souza

Esse trabalho foi feito a partir de um exercício físico muito utilizado em jogos teatrais denominado de “o espelho”. Nessa atividade tentamos reproduzir a maneira de como podemos ficar em três planos, o real, o reflexo do espelho e a sombra. Para poder funcionar da forma adequada o trabalho necessita de um mínimo de sincronia e concentração total dos participantes da atividade.
A partir da história inventada do espelho inteligente do conto de fadas “a branca de neve”. Foi possível fazer a criação do espelho maluco de nosso vídeo.
Em certo banheiro, após acordar está Ralph, um jovem moderno que vive a rotina de quem busca a forma ideal do dia a dia, agora, ao acordar descobre que sua cabeça ou estar confusa ou o espelho que todos os dias, sem falha, estava ali para aceitar sua maneira de ser já não responde aos seus atos.
Enquanto faz um esforço formidável para se recompor e entrar em forma para a apresentação teatral de logo em breve, nota que tanto o espelho e a sombra andam meio fora de esquadro. Para poder buscar simetria, entre o reflexo do espelho e a sombra que o circunda o espelho parece criar vida e agir por conta própria...
No espelho estava o outro lado do ator, Ralph, interpretado por Diacuí, que em dado momento passa a agir sozinha. O espelho maluco que age de maneira solo, sempre buscando fazer suas próprias performances e modo de ser, como se debochasse do seu algós. Atrás buscando uma simetria, mesmo de forma atrasada está a sombra do ator, interpretado pelo Marcelo. Na direção e montagem o Heliomar.
Foi um bom exercício de paciência e concentração essa atividade além do mais nos deparamos com um momento de análise artística de expressões corporais. Quando concluímos essa atividade descobrimos quão delicadas é a atividade de encenação. De tal modo que a arte vídeo gravada faz com que nos deparemos com ações de total faz de conta e ilusionismo real.

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Commedia Dell'Arte

Universidade Aberta do Brasil - UAB
Universidade de Brasília - UnB
Instituto de Artes - IdA
Licenciatura em Artes Cênica
Disciplina: Suporte Cênico
Professor: Sônia Paiva
Aluno: Ralph Luís do Nascimento Fernandes.


Commedia Dell`Arte

No ano de 1545, em Pádua, e encontrado o primeiro registro de formação de uma trupe de Commedia Dell`Arte onde oito atores se comprometem a atuarem juntos por um longo período. Contudo, a Comédia que floresceu e animou toda Europa ocidental, com sua comedia e habilidade, literalmente em improvisos e nomadismo. Sendo essas as principais raízes da comedia, apresentadas em cidades e praças, passando a ser convidada somente mais tarde para os teatros estabelecidos em prédios próprios e para as cortes.



A Commedia Dell`Arte, era uma companhia teatral caracterizada por constituir um grupo de atores que viviam exclusivamente de sua arte. Então, a Comédia também faz parte de teatro popular caracterizado pelo improviso, começou no séc. XV na Itália e posteriormente desenvoloveu-se na França e se manteve popular até o séc.XVIII.
Os espetáculos eram ralizados ao ar livre em praças publicas em pequenos palcos improvisados. O grupo era familiar de atores ,acrobatas, dançarinos, musicos e oradores que seguiam apenas um roteiro mas, conheciam bem a arte do improviso, e tinham toda liberdade para criarem seus próprios personagens.
Os personagens eram interpretados por atores que usavam máscaras, os homens vestiam-se com roupas e perucas de mulheres mais por propósitos humoristicos do que por proibição social. Em todos os periodos de sua cultura oscidental a Dell'Arte teve uma presença marcante e desafiadora na sociedade, tendo assim a sua relevancia no teatro como um todo.
Vejamos algumas características físicas e comportamentais de alguns dos seguintes personagens da Comédia Dell’Arte, Arlequino, Pulcinella, Doutore Pantalone e Enamorados.

Arlequino: é um palhaço com agilidades acrobáticas, amoral, comilão. Geralmente usa roupa branca e preta com estampas em forma de diamantes. Sua máscara possui uma testa baixa, e ele pertence à classe dos zanni (classe baixa). Ele é um servo astuto e ignorante, e ingênuo ao mesmo tempo. Ele serve a Pantalone, e às vezes Doutore Gosta de envolver as pessoas em conflitos. Uma característica que lhe difere é a roupa estampada em sua mascara existe “a junção de gato e macaco.”


Pulcinella: é um pouco esquisito, vulnerável e desfigurado, aparentemente lembra um corcunda. A grande característica de sua máscara é um nariz pontudo, como de um corvo e sua voz é estridente. Usa uma capa longa.era um criado simples e gracioso, que gostava de uma boa macarronada. Corcunda muito esquisito e desfigurado sua mascara imita um papagaio como nariz grande e curvado seus gestos reforçam a imitação.

Dottore: é o Doutor, Homem intelectual, impressão é de ser falso. Homem mais velho e rico faz parte dos vecchi (classe financeira mais abastada). É pedante, avarento e sem sucesso com as mulheres. Seu traje consiste em uma becahora amigo ou rival de Pantalone tido como rico intelectual, pedante, mas ingênuo, e sem muito sucesso com as mulheres usa uma toga preta com gola branca, capuz e chapéu preto de abas largas. Sua mascara é mais simples e recobre somente o nariz e testa.

Pantalone (magnífico): interpretava um rico comerciante veneziano, ou seja, um rico avarento. Velho pão duro. Sua máscara represente muito bem esse arquétipo. Como por exemplo, seus bigodes e cavanhaque brancos. Seu nariz é muito avantajado., velho, mesquinho, avarento e conservador. Mesmo com a idade avançada costumava cortejar as mulheres. Usava uma capa preta e mascara contem um nariz recurvado para baixo e uma barbicha esticada para frente aparentando num formato de galo ou peru. Faz parte dos vecchi (classe financeira mais abastada).

Enamorados: são os amantes, geralmente jovens e cultos. Usando sempre trajes mais belos, E não usavam máscaras. Eram representados por homens e mulheres “belos e cultos”, elegantes literários, não usavam mascaras e suas vestimentas seguiam o padrão da moda atual. Comumente na trama a enamorada era cortejada por dois pretendentes um velho e um jovem. Este grupo dançava cantavam e recitavam poemas.


Endereço do blog: http://ralphjurua.blogspot.com/

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Página Inicial: RALPH FERNANDES

A Importância do Planejamento na Produção Cênica

O que eu tenho para escrever sobre Produção Teatral são experiências conquistadas no exercício diário, na minha própria vivência como artista. As necessidades em viabilizar meus projetos e os meus espetáculos fizeram com que eu descobrisse o caminho das pedras em direção à Produção, um caminho que na maioria das vezes as pessoas não gostam de seguir, pois considera a produção um trabalho cansativo e complicado. Mas não vejo outra saída, a presença do mecenas que contrata o artista financiando o espetáculo e cuidando de tudo, está cada vez mais distante. Hoje, que quiser fazer teatro, tem que fazer a sua própria produção. Cada vez mais, nós estamos sendo responsáveis pelo levantamento de um espetáculo. Elaborando projetos, fazendo captação de recursos, negociando com empresas, órgãos públicos e com os meios de comunicação.
A produção bem elaborada está se tornando a base principal de um projeto, o alicerce que dá estrutura financeira para a realização do espetáculo. Mesmo assim, iniciar uma produção hoje, está sendo um ato de resistência. Quem conseguir passar por todas as provas de captação de recursos, leis, patrocínios, apoios, etc, etc... e conseguir chegar até a estréia, é um vencedor. E não pára por aí... A seguir vem a 2ª etapa, que é conquistar e manter o público que está cada vez mais escasso por conta das dificuldades financeiras e também pelo número crescente de opções de lazer principalmente dentro de casa. Opções baratas que divertem a família inteira, como fitas de vídeo, TV a cabo com montes de seriados, desenhos e mais os jogos interativos e a internet, que traz um mundo de atrações prendendo as pessoas durante horas diante do computador, principalmente aos finais de semana, onde o custo é reduzido. É uma infinidade de apelos incentivando as pessoas a permanecerem muito mais tempo dentro de casa. Com muita oferta e pouco recurso financeiro, o público acaba ficando bem mais seletivo em suas escolhas. Este comportamento já está refletindo em nossas platéias. Precisamos ficar atentos e perceber que além de enfrentar uma maratona para conseguir levantar uma produção e fazer um espetáculo de qualidade, vamos ter que ser criativos ao máximo para estimular o público, a escolher o teatro, entre as inúmeras atrações que o mercado de entretenimento oferece, dentro e fora de casa. Este mercado está evoluindo rapidamente e é altamente competitivo atuando em várias áreas.
Um exemplo são os Parques Temáticos, que já é possível perceber, vai ser a grande tendência dos próximos anos. Estes parques, além de trazer brinquedos de impacto, promovem diversas atividades artísticas como shows, performances, espetáculos de dança e de teatro oferecendo diversão para a família inteira. De um lado esses empreendimentos abrem campo de trabalho para a nossa área, mas por outro, estes Parques visam atingir o mesmo público que nós buscamos. Diante deste quadro, vamos ter que investir em nossos projetos com uma postura cada vez mais profissional. O artista tem que mudar a tendência de sair com seu projeto na mão, como se fosse um pires, pedindo ajuda para montar seu espetáculo. Teatro é o nosso trabalho. Um projeto ou a montagem de um espetáculo é o fruto de meses e anos de pesquisa, de investimento. Nós temos que tirar deste trabalho o melhor e dar continuidade a ele, Evoluindo. Não adianta montar um espetáculo hoje e só daqui há dois ou três anos conseguir fazer outro, quando se consegue... nós temos que criar condições para dar seguimento ao que estamos idealizando como profissionais, como qualquer outro profissional de outra área dá seguimento à sua carreira.
E o fazer teatral é um excelente negócio. As empresas estão começando a descobrir as vantagens de investir em arte, de investir em cultura. Este investimento, principalmente em atividades ligadas ao teatro infantil e juvenil traz um retorno muito favorável de imagem, demonstrando um interesse social e educacional na formação das crianças e dos jovens, valorizando assim, a imagem do patrocinador diante da mídia e da sociedade. Isso é muito positivo para a empresa. Mas aí chegamos nós, com os nossos projetinhos, humildemente pedindo uma verba de ajuda, sem dar atenção à dimensão favorável que significa para a marca da empresa, do investidor, estar ligada ao nosso projeto. Hoje, o profissional de teatro, não pode ficar se preocupando apenas com o resultado artístico e tiver com o planejamento do seu projeto, do seu espetáculo, uma postura amadora. O profissional é aquele que valoriza o seu trabalho e sabe o seu preço diante do patrocinador. Sabe quando ele custa no sentido educacional, social, cultural e artístico. O teatro abrange todos estes setores, mas geralmente o artista faz o seu preço avaliando somente o custo da produção.
Tem que partir do artista ampliar esta visão para si mesmo e expor ao patrocinador o alcance que o seu projeto, o seu espetáculo pode atingir e favorecer a imagem da empresa. É um excelente negócio que o artista tem a oferecer e deve ir à busca de sócios, de parceiros. É uma relação de igual para igual. Não tem que pedir, tem que negociar. A verba de patrocínio tem que ser vista como uma negociação, uma sociedade que se propõe ao patrocinador. As duas partes têm que sair ganhando, o artista e o investidor. Ë puro negócio, não é obra de caridade com o tempo vamos aprendendo como se faz isso, desde a formação do projeto, até as negociações. O projeto tem que ser claro, competente, especificando dados que façam a empresa se interessar em investir. Este projeto vai levar a imagem do patrocinador ao público, à mídia. O patrocinador precisa estar associado de alguma maneira à temática do espetáculo. É importante o artista relacionar patrocinadores que tenham o perfil do seu espetáculo, não adianta fazer um monte de pastinhas com projetos iguais e sair distribuindo por aí. Cada empresa tem um perfil, o indicado seria elaborar um projeto especial para cada patrocinador. É bom lembrar que, em algumas ocasiões, este projeto vai estar disputando uma verba de patrocínio voltada para a área de comunicação. Ele vai ser avaliado com projetos voltados para o cinema, vídeo, música, artes plásticas e uma infinidade de outros veículos existentes nesse setor, senso assim, aumentam a necessidade de se elaborar um projeto personalizado que se mostre atraente o investidor. O que interessa ao patrocinador é investir em projetos competentes, que possibilitem algum tipo de retorno como: exposição da sua marca na mídia, reconhecimento da sociedade e do público em geral. Visibilidade e retorno de vendas ou imagem institucional. Mesmo que o espetáculo tenha um porte menor, alternativo ou não interesse ao artista entrar em nenhuma disputa de mercado, mesmo assim, é preciso estar atento ao planejamento de produção para não investir em gastos desnecessários e conseguir um resultado positivo, mostrando seu trabalho ao público com qualidade e profissionalismo. Se a captação de recursos significar apenas conseguir alguns metros de tecidos na lojinhas do "Seu Mané", esta negociação já diz respeito à produção e "Seu Mané" deve ficar sabendo que não está ajudando e sim investindo com o nome da sua loja na realização de um espetáculo. "Seu Mane" é um patrocinador e deve toda atenção que uma grande empresa receberia. Durante uma produção, seja ela de que porte for, existe uma série de mecanismos de negociações que só se aprende na prática, no dia-a-dia, conforme vão surgindo as situações, não tem escola.

Roteiro de Iluminação

ROTEIRO DE ILUMINAÇÃO
Iluminação cênica é a arte, técnica e ciência de projetar a implementação de fontes de luz, a sua focagem, temperatura de cor e respectiva intensidade ao longo do guião dos espectáculos de teatro, cinema, dança, ópera e música, entre outras.

Com relação à cabine de controle de iluminação no teatro, devemos observar alguns pontos importantes:
A chave geral da iluminação cênica deve ser localizada na cabine de controle e não deve ser acoplada a ela nenhuma outra fonte de consumo que não seja o equipamento de iluminação cênica. Deve ser um disjuntor trifásico de 150A por fase ou uma chave trifásica, blindada, com trava de proteção e fusíveis de 150A / 250V cada.
A luz de platéia deve ter condição de também ser atenuada através da mesa de luz (dimmers) ou através de atenuadores individuais comandados na cabine de controle de iluminação.
A luz de serviço deve ter duas configurações: uma no meio do palco (aérea), para trabalhos de montagem, e outra frontal ao palco, para ensaios de espetáculos.
O apoio para a mesa de luz deve ser uma bancada com espaço suficiente para comportar também roteiro de iluminação, tomadas de 220V e 110V (para equipamentos especiais);
A visibilidade do operador de luz deve ser total. Portanto, deve-se pensar em janela de correr com visor panorâmico. Sua audição é fundamental. Logo, além de poder ouvir com a janela aberta é aconselhável ter um sistema de som monitor para audição com janela fechada;
A cabine deve ter um espaço suficiente para colocação e operação de um canhão seguidor;
A comunicação entre as várias áreas técnicas de um espetáculo deve ser feita através de intercomunicadores (telefones), localizados em pontos estratégicos;
Os circuitos elétricos (linhas) devem vir de cada tomada até a cabine, onde passarão por um painel de proteção individual, através de disjuntores térmicos de disparo rápido, ou pequenos fusíveis de até 15A, antes de chegarem ao armário de dimmers ou PABX.

Os fios dos circuitos elétricos devem ter a bitola de pelo menos 2,5mm2 e suas tomadas capacidade mínima 20A de carga cada, tripolares ou bipolares, de acordo com o sistema de instalação empregado;
Com relação à mesa de luz, pensando numa forma muito econômica, pode-se adquirir uma mesa de apenas 12 canais. Mas sempre deverá ter capacidade mínima de 4000 watts de carga por canal e três pré-sets. Neste caso, pode-se fabricar um quadro de interruptores (pianinho), com o intuito de selecionar maior número de refletores num mesmo canal;
Todas as fontes de consumo (luz de serviço, platéia, vigia, avisos luminosos - "não fume", "saída" - coxias, urdimento, varandas...) devem ter sua interrupção geral através de disjuntores térmicos localizados na cabine de controle de iluminação. Cada uma dessas fontes deverá ser interrompida ou acionada por interruptores comuns, ou se possível pequenos dimmers industriais.

Deve-se levar em consideração a instalação de uma luz de emergência em todo o teatro ou pelo menos em 2 pontos estratégicos: um na platéia e um no palco. Essa luz entrará em funcionamento, automaticamente, através de baterias, quando faltar energia elétrica.

Com relação à quantidade e à distribuição de circuitos elétricos no projeto deste teatro hipotético, devem-se levar em conta os três eventos distintos numa semana e saber que quanto maior o número de pontos de força distribuídos, tanto maior será a segurança e a economia das companhias de teatro, pois serão menores as instalações improvisadas, com ligações fora das normas técnicas. Além disso, tornará mais ágil todo o processo de montagem de um espetáculo. Finalmente, deve ser lembrado o princípio de utilização de circuitos em número impar para varas de luz, porque é essencial que o centro fique livre para a montagem de refletores.

Mapeando o Espaço

Reflexões sobre a Linguagem Cenográfica

Para entendermos a Linguagem Cenografia é de fato importante, no entanto é necessário enfatizarmos as mais variadas questões a cerca do que está sendo posto pelos mais diversos olhares. Primeiramente a Cenografia é a uma arte, técnica e ciência de projetar e executar a instalação de cenários para espetáculos. Alguns autores confundem com um segmento da arquitetura. Entretanto, a arquitetura cênica ou arquitetura cenográfica se ocupa mais especificamente da geração dos cenários arquitetônicos internos ou externos. Ao materializar espaços imaginários sobre o palco, a cenografia é um dos instrumentos da teatralidade, isto é, um dos dispositivos sígnicos que torna possível aos objetos e aos espaços serem e significaram ao mesmo tempo. No teatro um cenário qualifica um palco com a disposição de objetos, painéis sob uma iluminação adequada para relacionar com a peça a ser representada. Existe uma área que trata da geração deste espaço que é a Arquitetura Cênica e a cenografia.
É na interação com as palavras, com os corpos dos atores, com as luzes e com os sons que a linguagem cenográfica se revela como componente essencial das artes cênicas. Na medida em que projecta, por sugestão e metonímia, um espaço que a transcende, ou, pelo contrário, se constitui como metáfora total capaz de enclausurar as personagens, a cenografia circunscreve esses lugares imaginários. Sendo um modo de ler o texto, é também um modo de reescrevê-lo. Nesse espaço exterior à personagem projeta – se então o seu espaço interior. A cenografia enquanto linguagem teatral pode ser pensada como problema arquitetônico. Este pequeno ciclo, que terá continuidade em futuras temporadas, tem como objectivo mostrar, de forma exemplificativa, a cenografia contemporânea. A cenografia é parte importante do espetáculo, pois conta a época em que se passa a história, e conta o local em que se passa a história, pelo cenário podemos identificar a personalidade dos personagens.
Para os gregos antigos, a cenografia era a arte de adornar o teatro e a decoração de pintura que resulta desta técnica. Para o Renascimento, a cenografia foi a técnica que consiste em desenhar e pintar uma tela de fundo em perspectiva. Já no sentido moderno, é a ciência e a arte da organização do palco e do espaço teatral. A palavra se impõe cada vez mais em lugar de decoração, para ultrapassar a noção de ornamentação e de embalagem que ainda se prende, muitas vezes, à concepção obsoleta do teatro como decoração.
A cenografia marca bem seu desejo de ser uma escritura no espaço tridimensional (ao qual seria mesmo preciso acrescentar a dimensão temporal), e não mais uma arte pictórica da tela pintada, como o teatro se contentou em ser até o naturalismo. A cena teatral não poderia ser considerada como a materialização de problemáticas indicações cênicas: ela se recusa a desempenhar o papel de “simples figurante” com relação a um texto preexistente e determinante. Entre os profissionais envolvidos nas atividades de cenografia estão cenógrafo, cenógrafo assistente, cenotécnico, contra-regra, pintor, maquinista, forrador, estofador aderecista, pintor de arte, maquetista.
Técnica é o procedimento ou o conjunto de procedimentos que têm como objetivo obter um determinado resultado, seja no campo da Ciência, da Tecnologia, das Artes ou em outra atividade.
Estes procedimentos não excluem a criatividade como fator importante da técnica. Como os conhecimentos técnicos e a capacidade de improvisação. A técnica não é privativa do homem, pois também se manifesta na atividade de todo ser vivo e responde a uma necessidade de sobrevivência. No animal, a técnica é característica de cada espécie. No ser humano, a técnica surge de sua relação com o meio e se caracteriza por ser consciente, reflexiva, inventiva e fundamentalmente individual. O indivíduo a aprende e a faz progredir. Só os humanos são capazes de construir, com a imaginação, algo que logo podem concretizar na realidade. Campos de ação: o campo da técnica e da Tecnologia responde ao interesse e à vontade do homem de transformar seu ambiente, buscando novas e melhores formas de satisfazer suas necessidades ou desejos. Esta atividade humana e seu produto resultante é o que chamamos técnica e Tecnologia, segundo o caso. A técnica também pode ser passada de geração para geração. Como exemplo, temos os povos Incas, particularmente em Machu Picchu que construíram terraços nas cordilheiras dos Andes, para sua agricultura e estes terraços são dotados de curvas de nível para a proteção das encostas e seus cultivos, hoje utilizadas por toda a agricultura pelo mundo. Ao falarmos das técnicas, portanto, confundia-se com a arte, tendo sido separada desta ao longo dos tempos.
Enfim, um cenário é composto de elementos físicos e/ou virtuais que definem o espaço cênico, bem como todos os objetos no seu interior, como cores, texturas, estilos, mobiliário e pequenos objetos, todos com a finalidade de caracterizar o personagem, e tendo como base os perfis psicológico e econômicos determinados na sinopse. O termo cenário, ou cena, (skené, em grego), também é usado para definir um elemento arquitetônico específico dos antigos teatros gregos, localizado detrás do proscênio e constituído de uma parede de alvenaria decorada com estatuária, colunas e pórticos, simulando um edifício real.

Plano de Aula

PLANO DE AULA

Dados de Identificação:
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prof. Francisco Braga de Souza.
Professor: Ralph Luís do Nascimento Fernandes.
Data: 13 de Agosto de 2010.
Duração da aula: 15 dias letivos com a 4 horas/aula cada dia.
Série: 8ª Série do Ensino Fundamental.
Conteúdos: identidade, diversidade, auto-retrato, desenho artístico e caracterização de personagens.
Disciplinas envolvidas: História e Artes.

Objetivos:
Objetivo Geral:
• Reconhecer a diversidade presente em sala e a importância da convivência pacífica frente às diferenças, visando a construção de uma postura de tolerância e respeito ao outro;
• ler imagem e seqüência de imagens;
• Identificar e descrever personagens;
• Reconhecer os indicadores de suporte;
• Depreender elemento de humor.

Objetivos específicos:
• Participar de comunidades com o intuíto de investigar sobre a temática “A identidade e a diversidade em nossa escola”.
• Retratar a própria imagem, ressaltando suas principais características físicas mais notáveis (textura dos cabelos, altura, largura, cor dos olhos, da pele...).
• Retratar o colega, de modo a ser fidedigno quanto as suas características físicas (textura dos cabelos, altura, largura, cor dos olhos, da pele...).
• Observar as produções, identificando e analisando as idiossincrasias dos colegas de classe, relacionando tais especificidades à riqueza de valores e experiências que tamanha heterogeneidade pode favorecer ao grupo.

Metodologia
1. Para iniciar, a classe deve estar disposta em um círculo, em que todos possam se ver. Será feita a leitura do livro “Mirradinho”. Utilizando-se de uma alusão ao personagem Mirradinho, que era menosprezado pelos outros, por ser árvore de pequeno porte, questionar se na realidade isso ocorre, se alguma vez se sentiram depreciados por alguma característica que possuam. Neste sentido, o colóquio se conduzirá a conclusões que evidenciem a importância da convivência na diversidade enquanto meio de socialização de conhecimentos, valores, culturas e outras características que possam compor a riqueza de um povo.

2. Após a comunidade de investigação é proposto ao aluno que faça o desenho de seu retrato e também a tiragem de sua fotografia atual. Para tanto, deixa-se a disposição dos alunos um espelho e uma máquina fotográfica (tomando-se os devidos cuidados).

3. É importante que se faça uma pequena exposição desses retratos e das fotos na sala, para que os alunos possam apreciar o desenho de todos, identificando o colega apenas pela ilustração, sem saber quem a fez.

4. Logo, disponharemos a sala em duplas, escolhidas por sorteio. Como tarefa, solicitaremos que cada um da dupla desenhe seu par, ressaltando em seu retrato as características do colega quanto à textura, comprimento, largura e cor dos cabelos, cor e formato dos olhos, estatura, cor da pele; fortalecendo sempre aos alunos que a intenção é retratar o colega e não suas roupas e/ ou objetos pessoais.

5. Para tanto, reuniremos os alunos novamente em círculo, para que possam falar sobre a atividade, se concordam com a forma como foram retratados, quais foram os critérios que utilizaram para reproduzir o colega de determinada maneira.

6. E para encerrar nossa atividade é sugerido que a turma seja dividida em quatro grupos iguais através de sotéio, em seguida cada grupo montará um espetáculo para caracterizarmos personagens, sem que seja necessário a construção de falas, em quanto um grupo se apresenta os demais farão observações para que no final de todas as apresentações aconteça um debate para análise da leitura feita por cada aluno nas apresentações/espetáculos.

Recursos
• Máquina fotográfica;
• Lápis de cor;
• Caderno de desenho;
• Pinceis;
• Giz de cera;
• Folhas de papel sulfite;
• Lápis de escrever;
• Borracha;
• Quadro negro;
• Giz colorido;
• Roupas diversificadas;
• Maquiagem (e)
• Espelho.


Avaliação
Como critério serão considerados os índices de envolvimento do aluno nas atividades, seu empenho em participar das atividades de expressão oral e suas atitudes de reconhecimento da importância da diversidade em sala de aula através da ilustração e apresentação de si e do outro. Com isso, o aluno irá além das muretas da escola e ficará a vontade para que possa se destrair no seu desempenho artístico.

Bibliografia
LIPMAN, Mathew. O Pensar na Educação. Tradução de Ann Mary Fighiera Pérpetuo. Petrópolis: Vozes, 1995.

SILVA, C. C. e SILVA, N. R. Mirradinho. São Paulo: Editora do Brasil, 1995.

SOUZA, Irene Sales de. Trabalhando como preconceito e a discriminação na escola: Relato de uma experiência. In: Pedagogia Cidadã – Cadernos de Formação – Fundamentos Sociológicos e Antropológicos da Educação. São Paulo. Unesp, Pró Reitoria de Graduação, 2003.

A Roupa em Três Fases da Vida

Esta fotografia acima é pertencente ao mês de Maio do ano de 2008, era a realização de um Espetáculo de Teatro que aconteceu no Auditório da Escola Estadual Prof. Francisco Braga de Souza em comemoração ao meu Aniversário. Escolhi entrar em cena com a Peça: Eu Sou Negro por Isso Conquistei Minha Liberdade somente pra comemorar mais alguns aninhos de vida, saúde, sucesso e liberdade.
Este figurino é referente aos personagens que estavam em cena, que no caso eu era o personagem filho de um Senhor Feudal muito rico naquela redondeza, me chamava Senhor Coronel Inocêncio com a roupa de Senhor Feudal de sapatilhas preta com um meião colado branco, uma calça colada preta, um colete preto e um camisão vermelho. Ao meu lado estava o Feitor (capataz) recebendo ordens sobre o tratamento para com os escravos e os cuidados devidos para com a fazenda.






A foto acima é pertencente ao mês de Agosto do ano de 2009 no Rio Juruá – Mirim, no caso sou o Coordenador Pedagógico da Regional Educacional Juruá – Mirim, este era o acontecimento de um encontro pedagógico na Escola Municipal Luiz Gonçalves da Silva. Nessa ocasião, estávamos em Equipe Pedagógica: Diretor, Coordenador Pedagógico, Coordenador Administrativo e Professores reunidos durante todo o dia.
Nesta ocasião estava calçado com tênis branco e vestido com calça jeans azul e uma camisa que simboliza a nossa farda de trabalho.








E finalmente esta última foto referente ao mês de Abril do ano de 2010 na realização da CONAE – Conferência Nacional de Educação que aconteceu em Brasília.
Nesta ocasião estava com um figurino simples, porém simbólico, estava calçado com tênis branco, uma calça jeans azul e a camisa verde da Conferência, de óculos, crachá e relógio com pulseira amarela. Contudo, este era meu jeito de me vestir até mesmo por que estavam participantes de todo o país calçados e vestidos de várias formas. Eu particularmente estava calçado e vestido como acreano.

Arte Postal

De: Ralph Luís do Nascimento Fernandes
Endereço: Av. Duque de Caxias
Bairro: Centro, S/Nº.
Município de Rodrigues Alves – Acre.

Para: Diacuí S. da Silva
Endereço: Residencial São Salvador
Quadra 1, Casa 6.
Bairro: Nossa Senhora das Graças
Cruzeiro do Sul – Acre.

Arte Postal
Olá minha querida colega Diacuí, gostaria de lhe convidar para vir visitar nosso Município de Rodrigues Alves neste dia 20 de Setembro do corrente ano (domingo), se vinher, por favor, me confirma com antecedência para que possamos providenciar um almoço especial pra você e familiares.
Confirmando sua vinda através do meu endereço postal vai ter a oportunidade de ser recepcionada pelo nosso belíssimo Portal que está na entrada da cidade.
Em seguida passará pelo prédio da Prefeitura Municipal – Poder Executivo que fica na mesma Avenida do Portal.
Ainda nesta oportunidade depois do almoço iremos tomar banho de piscina no Parque Municipal para nos refrescarmos.
E finalmente iremos dançar no Clube do Parque Municipal para finalizarmos nosso dia ensolarado.
Aguardo seu retorno de confirmação Via Correios;


Carinhosamente;


Ralph Luís do Nascimento Fernandes
Rodrigues Alves – Acre
16 de Setembro de 2010

Foto Novela

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB
INSTITUTO DE ARTES – IDA
LICENCIATURA PLENA EM TEATRO
TURMA: TEA7
TUTOR: ÁLISSON ARAÚJO
ALUNOS: HELIOMAR, DIACUÍ, MARCELO, RALPH e AMILTON.
Criando uma Fotonovela.

O acerto

Em uma pacata cidade chamada Fim de tudo, algo de estranho vem acontecendo e dois investigadores disfarçados estão trabalhando no caso. Um não sabe a existência do outro e acreditam que o desaparecimento de uma jovem na região está relacionado com o tráfico de drogas existente.
Marcelo, APC (Agente de Polícia Civil) encontra – se na cidade para resolver o caso. Seu informante mais preciso é também um policial disfarçado que investiga o contrabando de animais silvestres na região.


De modo discreto, sentado em um bar está Marcelo. Aparência tensa e ávida. Pensa consigo mesmo... Sussurra Baixinho.

O tempo passa. Abatido e chateado pela demora Marcelo está inquieto. Blasfema...


Levanta – se e senta – se repetidas vezes. Por fim ameaça levantar de novo, dessa vez em definitivo, quando é surpreendido por Heliomar, seu informante suspeito.



Sentam –se e confabulam a trama ora esperada, contudo o que passa nas cabeças de cada um é território que ambos gostariam de compreender...


Conversam um pouco e aparentemente tudo está acertado.
Com um semblante mais calmo Marcelo caminha em direção a porta. Em sua cabeça está o apurado daquela conversa com tal figura. Tenta entender a postura do informante e como aquelas informações ajudarão no caso...


Enquanto o outro fica sentado refletindo sobre a ação tratada...


Quem é o responsável pelo carregamento dos animais, quem matou a moça? Essa trama ainda vai demorar, mas uma coisa é certa, quem será que resolverá o problema primeiro? Qual será a hora do acerto?





Continua...

A História de Ana Rário e Zé Trovão

A História de Ana Raio e Zé Trovão foi uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Manchete, exibida originalmente de 12 de dezembro de 1990 a 13 de outubro de 1991. Foi escrita por Marcos Caruso e Rita Buzzar com a colaboração de Jandira Martini, idealizada e dirigida por Jayme Monjardim e teve codireção de Roberto Naar e Marcos Schechtman.
Desde 7 de junho de 2010, o SBT está reprisando a novela, em versão compacta de 150 capítulos. Nos corredores do SBT apontam que uma das suas prováveis substitutas será a novela mexicana Soy tu dueña, que marcaria o contrato da emissora paulista com a mexicana Televisa.
 Sandy Leah fez sua primeira atuação com uma participação especial.
 Uma telenovela diferente, bonita, e com texto incomum. O elenco reuniu mais de cem intérpretes, entre atores e artistas do mundo circense.
 Destaque para ótimas atuações de atores como Xandó Batista que deu vida ao "Seu Jesus", um homem simples que após a morte da esposa decide acompanhar "Ana de Nazaré", sua filha do coração, que parte em busca da filha desaparecida e acaba encontrando espaço no mundo dos rodeios.
 Ruy Rezende e o saudoso Luis Maçãs também tiveram destaque com seus personagens "Bob Lamb" e "Armando Rosas", que aparentam não se suportar, mas na verdade são grandes amigos.
 A História de Ana Raio e Zé Trovão não repetiu os altos índices de audiência de Pantanal, mas não decepcionou a emissora. Com médias de 16 pontos em São Paulo e 23 no Rio de Janeiro, garantindo a vice-liderança nas duas cidades, Ana Raio se tornou um dos maiores sucessos na história da emissora de Adolpho Bloch.
 Depois do êxito de Pantanal, a emissora investia na idéia de mostrar "o Brasil que o Brasil não conhece", com muitos rodeios e músicas sertanejas. As tramas iam surgindo ao longo das estradas brasileiras, sem uma temática predeterminada ou uma história definida antecipadamente. Mesmo porque as cenas eram gravadas basicamente em externas, em cidades e feiras cenográficas (não havia cenas em estúdio). Teve o mérito de exibir locações nacionais que nunca tinham sido exibidas nas telenovelas brasileiras.
 Foi reprisada em forma compacta de 29 de março a 31 de maio de 1993, em 92 capítulos, às 18 horas.
 Em Presidente Prudente (SP), foi registrada uma das maiores audiências da telenovela, pois na cidade há rodeios com frequência, o que atraiu o público a assistir a trama.
 A direção da telenovela cogitou fazer cenas dos últimos capítulos em Dallas, nos Estados Unidos da América. No entanto, a Rede Manchete estava num início de crise financeira e o projeto foi abortado.
 Outro problema foi à verba. Como a telenovela era itinerante (não havia cenas em estúdio), o dinheiro demorava a chegar aonde as caravanas que faziam a trama estavam.
 A novela teve locações em fazendas do Mato Grosso, na região da Chapada dos Guimarães, em Penha (Santa Catarina), Corupá (Santa Catarina), São José do Barreiro (São Paulo), entre outras.
 No site do Ministério Público consta que a trama está classificada desde 23 de janeiro de 2009 como imprópria para menores de 10 anos.
 Começou a ser reprisada pelo SBT a partir do dia 7 de junho ás 22:15. Seu primeiro episódio elevou os índices do canal na faixa horária e atingiu seis pontos de média, segundo dados do Ibope.[2] O segundo episódio, por sua vez, bateu o desempenho da estréia e atingiu sete pontos de média e mais de 8 pontos de pico, garantindo o terceiro lugar no ranking de audiências e momentos na vice-liderança.
 Garante índices de audiência considerados bons para o SBT, que oscila entre 7 e 9 pontos na Grande São Paulo. Ás vezes fica na vice-liderança, ameaçando a audiência da novela da Rede Record, Ribeirão do Tempo.
A trama conta a história de Ana Raio, peã de rodeio, em busca de sua filha desaparecida, Maria Lua. Sua companhia viaja pelo Brasil fazendo shows em várias cidades, e um dia conhece Zé Trovão, peão de outra companhia, e se apaixonam.
Ana de Nazaré (Ingra Liberato) é órfã de mãe e mora com o pai no sul do país. Aos treze anos é estuprada por Canjerê (Nelson Xavier), um ex-capataz da fazenda onde seu pai trabalha e que foi acusado de roubo por ele. Ana fica grávida e dá a luz à uma menina a quem dá o nome de Maria Lua. Vingativo e sem escrúpulos, Canjerê volta à fazenda, mata o pai de Ana e rapta sua filha. Treze anos depois, Ana de Nazaré se transforma em Ana Raio, uma afamada peoa de uma companhia de rodeios. Ela percorre o país com sua caravana e procura pela filha que foi arrancada de seus braços ainda bebê. Ao lado de Ana está João Riso (Giuseppe Oristânio), que é apaixonado por ela e que faz de tudo para agradá-la e ajudá-la a encontrar Maria Lua.

Um dia, a caravana de Ana Raio cruza com outra caravana importante, a de Dolores Estrada (Tamara Taxman), cuja maior atração é o peão Zé Trovão (Almir Sater), um rapaz que desconhece seu passado. Entre rodeios, feiras e viagens pelo Brasil, começa a emocionante história de amor de Ana Raio e Zé Trovão.


Ana Raio (Ingra Liberato)

Ainda menina, Ana é estuprada e fica grávida. Ela dá a luz uma menina, Maria Lua, que logo depois é raptada pelo próprio pai. Determinada a encontrar a filha ela sai pelo Brasil a fora e acaba se transformando numa famosa peoa de rodeios.

Zé Trovão (Almir Sater)

Jovem, bonito, charmoso e talentoso, Zé Trovão não sabe nada sobre seu passado e é a maior atração da caravana de Dolores Estrada.

Dolores Estrada (Tamara Taxman)

Exótica, mandona e apaixonada por Zé Trovão. Ela é a dona da companhia, comanda a todos com rédea curta e ai de quem tentar se aproximar de “seu” homem.

Leopoldo Canjerê (Nelson Xavier)

Um homem maquiavélico e sem coração, que foi capaz de destruir a vida de uma menina para se vingar de seu pai.


João Riso (Giuseppe Oristânio)

Apaixonado por Ana, ele vai disputar o coração da peoa com Zé Trovão.


Daniel (Roberto Bomtempo)

Rival de Zé Trovão nos rodeios, ele ainda disputa o coração de Dolores com o peão.

Enfim, aqui vai o Resumo do próximo capítulo da novela Ana Raio e Zé Trovão – o SBT divulgou no resumo do proximo capítulo da novela Ana Raio e Zé Trovão, que Marisa conta para Ana sua história de amor com Zé Trovão. Em Ana Raio e Zé Trovão, novela do SBT, capítulo 78, sábado, 04/09, Verônica conta que o fotógrafo foi seu primeiro amor e que o abandonou para seguir com o circo que passou pela cidade. Marisa impede que Zé Trovão conte a verdade para o filho, tenta chantageá-lo mas depois se arrepende, fala de seu amor e o beija. Ana presencia a cena e sai decepcionada. Dolores vai até o cemitério de São Miguel das Missões, manda confeccionar uma lápide com o nome de Verônica e a coloca no túmulo ao lado do pai de Zé Trovão.
Em Ana Raio e Zé Trovão, novela do SBT, depois ordena a Ranulfo que compre um atestado de óbito em nome de Verônica. Maria Lua continua caminhando rumo ao sul do país, chega ao estado de Santa Catarina e pega uma embarcação rumo a Santa Rosa.
Em Ana Raio e Zé Trovão, novela do SBT, Ubiratan chega à casa de Jesus e é pego de surpresa quando Ana pergunta o nome da pessoa que comprou a fazenda de dona Amália. Decidida a lutar pelo amor de Zé Trovão, Marisa procura Ana para uma conversa.
Em Ana Raio e Zé Trovão, novela do SBT, capítulo 79, segunda-feira, 06/09, Marisa conta para Ana sua história de amor com Zé Trovão e deixa claro que se ele quiser assumir o filho terá que formar uma família com ela. Durante a viagem, Maria Lua conhece uma jovem que está seguindo para Santa Rosa para ser uma das prostitutas do cafetão, Rodrigo, e diz que vai apresentá-la a ele. A Madre Superiora procura Leopoldo, fala de sua preocupação com o paradeiro de Maria Lua e os perigos que a menina corre andando sem rumo sabe-se lá por onde.
Em Ana Raio e Zé Trovão, novela do SBT, Ubiratan vai até a fazenda e volta a esconder lá o testamento de dona Amália, a escritura da propriedade e o livro do cartório. João diz para Ana que vai tentar ser feliz com Marilda. Seguindo as ordens de Ubiratan, Gióia e Lamberto oferecem trabalho para Jesus. Bobi comunica a Armando que vai tentar esquecer Elisa e ser feliz com Clarice. Jesus se despede do casal e decide ir até a fazenda. Chegando lá encontra Ubiratan. O tabelião, como sempre, consegue contornar a situação e mais uma vez Jesus não suspeita de nada.
Em Ana Raio e Zé Trovão, novela do SBT, Daniel espiona Dolores e vê quando ela esconde algo em uma caixa. Albinha percebe que Andorinha não está bem, mas ele nega e não comenta nada sobre o encontro com a irmã. Daniel entra no caminhão de Dolores, abre a caixa e encontra a lápide que ela mandou fazer. Ele anota o endereço e vai até São Miguel das Missões para investigar do que se trata. Ao chegar à cidade, procura Ranulfo. Ana encontra Zé Trovão com o filho e é carinhosa com o garoto. Daniel chega ao cemitério, vê as lápides e desconfia que há algo estranho nessa história.

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Há Certas Obras de Arte

Há certas obras de arte, e o cinema é a sétima arte, que uma avaliação inicial pode não fazer justiça. Mas o tempo, que tudo desgasta, vai peneirando as coisas e, depois de crescido, colhe-se o trigo, não o joio. Truman era autêntico, talvez múltiplo, menos que unigênito. E a sua angústia alimentada paulatinamente envolve menos o lado trágico do seu psiquismo edípico, que a dimensão de uma denúncia social, um alerta. Sim, Truman tem os seus irmãozinhos, como por exemplo: o Winston Smith de George Orwells e o Selvagem de Aldous Huxley. Contudo, cada um deles também difere entre si, sendo que o que eu coloquei em pauta foi o primeiro e é sobre ele que eu quero pensar. O mundo de Truman do ponto de vista do autor será um apelo a se libertar de um universo fechado e alienante por uma atitude demasiado. Verdadeira? A "true" de Truman parece ser uma "lie" (mentira) para o resto do mundo que o assiste de suas telinhas. O Éden que lhe é imposto à sua revelia, uma utopia de Christoph, que o dirige secretamente num estilo que Foucault diria panoptical, vai se mostrar acanhado com o tempo.
A cumplicidade de todos os moradores da ilha Seahaven, um imenso cárcere privado para ele, estimulava a ambivalência de ter o produtor do programa um dia derrotado, como acontece finalmente. A ilha não era um Estado, mas uma gaiola dourada do capital, um "marketting" de cada coisa que se usava e consumia. Caso não fosse irreal, seria caracterizável como um "ghetto" e objeto da lei. Robinson Cruzoé estava bem melhor que Truman em sua solidão. Exceto por Sylvia Lauren que lhe revelou a farsa de 30 anos : a ilha era uma ficção que o colocava, desde o nascimento no centro de um palco, aliás a tela da TV que editava o "reality show"de sua vida para todo o mundo. Todos o traíam e Sylvia é logo afastada dele à força como se fora uma louca. E é o amor a ela que, correspondido, vai lhe dar forças para lutar e se libertar do seu cativeiro. Christoph sim era um ensandecido que, não se sabe como, mantém - no aprisionado naquele lugar por tanto tempo sonhando com Fiji no outro lado do mundo, a simbologia de escapar para o mais longe possível dali. Estuda-se, pois, a questão da alienação social mantida pela má-fé de uma superestrutura que lhe nega o direito de escolha, admitindo que sabe o que lhe é melhor. E isto envolveria todo o seu ciclo vital do nascimento à morte passada ao vivo pela TV como numa novela da nossa Rede Globo. “Ao tentar fugir, enfrenta uma tempestade fictícia em alto mar e os seus controladores alarmados com a persistência de Cristoph quase ao afogá-lo, exclamam:” Não podemos deixá-lo morrer ao vivo. "
Mas não era o que iria acontecer? O valor que estava em jogo aliás, não era só a vida biológica, mas a existência de Truman confinado àquela situação-limite. Truman, em outra circunstância qualquer, quando não adotado por uma empresa, onde ele era filho de uma empresa em que poderia ter escolhido aquela ilha para viver. Mas, ele era uma excluída em sua própria terra, habitante de uma "caixa preta" que o deixava transparecer para todo o planeta. Há apenas um momento de liberdade no fim do filme quando atinge com um barco a parede da cúpula que o encerrava em seu mundo artificial. Cristoph tenta convencê-lo a ficar. Mas ele, voltando-se para as câmaras, inclina-se como um ator e se despede da platéia e do seu algoz que nem se interessa por conhecer. Vai para a sua Sylvia que assistindo o "show" pela TV o esperava além da porta. Mas se alguém me disser que este filme aborda o mesmo tema de Shangri-lá, talvez às avessas, eu discordaria. O tema exclusão social é abordado nos dois, admito. Mas em, Shangri-lá, uma minoria supostamente melhor e mais inteligente, debanda de sua responsabilidade de compartilhar com toda humanidade do destino por ela escolhido. Com Truman é o oposto. Como os grandes benfeitores da humanidade, citemos apenas Madre Teresa de Calcutá e Albert Schweitzer, Truman não sabe o que vai encontrar além da porta de seu casulo. Está mais desamparado que o príncipe Sidarta após conhecer a doença, a miséria e a morte. Vai "True man”! Além do teu mundo há outro mundo. E o seu apelo é o mesmo do amor que buscavas nos olhos de Sylvia laboriosamente procurados através de recortes de revistas, como se estivesse compondo um retrato- falado. E sob as lágrimas delas, assistindo-te pela TV.
Um Jim Carrey diferente e fenomenal. "O Show de Truman" é uma aula de cinema! Um filme inteligente, divertido e cativante. O maior injustiçado do Oscar em 99, com a ausência de indicações, principalmente de melhor filme e de melhor ator para um Jim Carrey simplesmente fantástico. Filme genial de Peter Weller, que não fazia um filme bom deste "A Testemunha". Sem contar a atuação perfeita de Jim Carrey, que prova ser um excelente ator e não só um comediante. Um filme que dá uma lição para esses programas que fazem de tudo para ter audiência, principalmente desrespeitar o próximo. Filme emocionante e inteligente. Vida longa a filmes deste tipo. Metáfora de Deus? Crítica ao poder de influência da Mídia? Questionamento sobre os limites da invasão de privacidade?Metáfora sobre o próprio cinema? "O Show de Truman" não decepciona quem procura um filme intrigante sobre qualquer dessas temáticas. O único senão é Carrey, mais fraco que o resto, mas não o suficiente para fazer o filme desmerecer nota 10. Esse filme não é apenas bom, é espetacular. Lembro da primeira vez que fui vê-lo no cinema, no início sem saberes direitos sobre o que se tratava e achando que seria uma comédia. Claro com Jim Carrey no papel principal é a primeira coisa a se pensar. Mas depois que saí do cinema percebi o quão emocionante, inteligente, e bem feito e escrito ele era. A história, muito mais dramática do que engraçada, é a maior crítica à vida moderna e ao poder de manipulação dos meios de comunicação sobre a sociedade. Jim Carrey está excelente, mas sempre do jeito canastrão. O filme não deixa de ter cenas engraçadas, como a da mulher dele fazendo propagandas para as câmeras. A sincronia perfeita dos “atores" da cidade cinematográfica. Este filme deve ser visto deste ponto de vista e não achar que é uma comédia, provavelmente não vai ser atingido por ele. A trilha sonora é demais e dá mais um toque ao filme.
Enfim, é de fato um filme fantástico! Um grande roteiro de Andrew Niccol e até revolucionário para a época do filme quando apenas estava começando a surgir no mundo e começando a se discutir a privacidade, a vigilância, o "Big Brother". Um filme que discute bem as questões de escolha, de confiança, de amor e da crueldade, do controle da sociedade moderna e principalmente da ética. Muito bem dirigido por Peter Weir todas as cenas do filme são maravilhosas. O elenco é espetacular. Jim Carey faz um dos melhores personagens de sua carreira, destaque também para Laura Linney e ed Harris. Um grande clássico passado em qualquer aula de psicologia e de cinema nas faculdades mundo afora. Esse filme é uma grande aula de bom cinema. Uma mistura precisa de comédia e drama. O final é apoteótico e magistral! Está na minha lista dos tops 10 dos anos 90. Imperdível. Uma frase de Christof resume, para mim, a que veio "O Show de Truman". Quando perguntado pelo entrevistador como Truman havia permanecido dentro do show por tranta anos, Christof responde que "ele não questiona a realidade que lhe é apresentada". E não somos assim todos nós? Vejo meus vizinhos aqui ao lado entretidos com o tradicional churrasco de domingo, e percebo que eles também não questionam a realidade que lhes é oferecida. Somos todos assim, nossas vidas hoje resumidas ao trabalho e ao consumo. Nenhum tempo gasto com o que realmente vale a pena na vida, qualquer um de nós facilmente permaneceria no show por 60 anos. Mas não Truman. Ele é o herói, desses que só aparecem no cinema. O único personagem verdadeiro do show (Truman = True Man?) é o menos real de todos, quando derruba a máxima de Christof e rejeita o mundo que o cerca. Talvez uma lição a ser aprendida. Um filme obrigatório, para ser visto e revisto!Em tempo, parabéns à Paramount pelo descaso de lançar o filme em formato Widescreen não anamórfico!
DADOS IMPORTANTES SOBRE A OBRA:
• Título original:The Truman Show
• Gênero: Drama
• Duração: 01 hs 42 min
• Ano de lançamento: 1998
• Site oficial: http://www.truman-show.com
• Estúdio: Paramount Pictures
• Distribuidora: Paramount Pictures / UIP
• Direção: Peter Weir
• Roteiro: Andrew Niccol
• Produção: Edward S. Feldman, Andrew Niccol, Scott Rudin e Adam Schroeder
• Música: Philip Glass e Burkhart von Dallwitz
• Fotografia: Peter Biziou
• Direção de arte: Richard L. Johnson
• Figurino: Marilyn Matthews
• Edição: William M. Anderson e Lee Smith
• Efeitos especiais: The Computer Film Company / Cinesite Hollywood / EDS Digital Studios.

ELENCO:
Fim Carrey (Truman Burbank)
Ed Harris (Christof)
Laura Linney (Meryl)
Noah Emmerich (Marlon)
Natascha McElhone (Lauren Garland / Sylvia)
Holland Taylor (M�e de Truman)
Brian Delate (Pai de Truman)
Blair Slater (Jovem Truman)
Peter Krause (Lawrence)
Heidi Schanz (Vivien)
Ron Taylor (Ron)
Don Taylor (Don)
Paul Giamatti (Diretor da Sala de Controle)
Philip Baker Hall (Executivo).



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A Praça é Nossa

Vamos assistir televisão juntos? Durante as duas semanas desta unidade que tal analisarmos um pouco a TV brasileira? Vamos assistir alguns programas de humor? A nossa televisão está cheia deles, não é mesmo? Didi, Zorra Total, Casseta e Planeta, Tom Calvacanti, são alguns deles, você conhece outros? Escolha uma e enquanto assiste, tenha a mão papel e caneta e procure responder as seguintes questões:
• Qual o nome do programa e o canal que o exibe?
Programa A praça é Nossa do SBT – Sistema Brasileiro de Televisão.
• Para qual público é destinado?
Juvenil e Adulto.
• Quais os principais temas tratados no programa?
Política e vícios.
• Quais são os valores sociais, culturais, éticos, políticos, religiosos afirmados e negados pelo programa?
Honestidade, humildade, profissionalismo, comprometimento, talento e coerência.
• Como são apresentados, por exemplo, o conceito de justiça, do trabalho, do amor, da diversidade sexual e ética, enfim, do mundo em que vivemos?
Abertamente, demonstrando respeito pelo próximo e abrindo espaços para os mais diversos estilos e moldes humorísticos. O mais interessante são as suas abrangências, suas diversidades e seus quadros. Os conceitos são tratados com consciência e sem privilégios ou distinção.
• O programa propõe a reflexão desses conceitos, ou eles são passados como verdades absolutas de forma subliminar?
O que acontece é totalmente ao contrário, o roteiro do Programa: “A Praça é Nossa”, é trabalhado para com a proposta e compromisso de informar e conscientizar seu público sobre os mais diversos temas abordados pelo seu roteiro, percebe – se que os artistas tem seus direitos preservados e respeitados, onde todos podem se sentir a vontade para desempenhar seu personagem.
• Como é retratado o papel do homem, da mulher e da criança, por exemplo? E dos homossexuais? E dos Negros?
Com respeito e dignidade de todos para todos e com todos.
• Como estes são caracterizados, ou seja, o que vestem, como falam, como andam, como são seus corpos, etc.?
Todos os personagens são caracterizados de acordo com seu personagem, ou seja, o figurino é populista e altamente produzido com o acompanhamento dos perspectivos personagens.
• Há algum padrão nesta caracterização, como um padrão de beleza, por exemplo, ou é valorizada a diferença?
É valorizada a diferença, porém os padrões estão baseados na qualidade de cada uma peça que compõe um todo.
• Há alguma caricatura pejorativa?
Não.
• Na forma como os personagens são apresentados há reforço de algum estereótipo?
Sim, eles tem todo um acompanhamento de uma grande estrutura e apoio tanto intelectual quanto administrativo naquilo que se refere direitos autorais.
• E quanto às propagandas, quais são as veiculadas nos comerciais do programa?
Na verdade são inúmeras as propagandas, suas variações quanto os produtos de consumo. Há algumas casas comerciais pertencentes a nossa região, também alguns medicamentos nacionais e neste momento comerciais das campanha política.
• Os produtos anunciados são para o mesmo público que assiste ao programa?
Até além do público alvo da programação que está sendo exibida como por exemplo alguns comerciais de interesse de todos ou aqueles comerciais de programação infantil que acontecerá no próximo dia.
• Que tipo de relação ideológica existe entre o programa e os produtos vendidos na propaganda?
A relação da consciência por priorizar a marca original e usufruir o melhor possível.
• Este programa pode influenciar de alguma forma o comportamento da sociedade, seja na moda, no modo de falar, nos hábitos de consumo ou na forma de pensar, por exemplo?
Sim, temos a situação dos modos e sotaques dos artistas.
• Como você avalia o impacto dela na sociedade brasileira?
Muito grande é o impacto, pois a nossa sociedade é costumeira. Me refiro ao povo brasileiro como um todo.
• Se pudesse reescrevê-lo ou dirigi-lo, o que modificaria?
Quanto à programação, daria oportunidade a humoristas novos, temos como exemplo o Programa do Raul Gil que revela novos artistas musicais todas as semanas. Dessa forma estaríamos dando oportunidades aqueles que antes não tinham e passaria a ser uma política de incentivo social e cultural.
Enquanto assiste ao programa, fotografe ou pesquise na Internet e revista algumas cenas que podem ilustrar suas respostas.

A partir de suas anotações escreva uma resenha crítica, com 2000 caracteres aproximadamente, ilustre-as com suas fotos e publique aqui e em seu blog. Não se esqueça de colocar o link do seu blog no final de sua resenha, para que seu tutor possa visitá-lo.












A PRAÇA É NOSSA COMPLETA 21 ANOS
A Praça É Nossa é um programa de televisão humorístico brasileiro transmitido pelo canal SBT.
Foi criado em 1956 por Manuel de Nóbrega, com o nome de A Praça da Alegria. Reunia um cenário simples e ao mesmo tempo muito prático: um banco de uma praça, por aonde iam passando vários personagens.
Estreou na televisão em 1957 no canal TV Paulista, sendo comandado por seu criador até o começo dos anos 70. Até então a atração já passara pela TV Record e TV Rio. Depois de um tempo fora do ar, voltou a ser exibida em 1977-78 pela Rede Globo, desta vez apresentada por Luís Carlos Miele.
Em 1987 o programa foi remontado na Rede Bandeirantes com o título Praça Brasil, apresentado pelo filho de Manuel, Carlos Alberto de Nóbrega. Depois de quatro episódios, Carlos Alberto se transferiu para o SBT, onde montou um novo programa com o mesmo formato: A Praça É Nossa. O humorístico estreou em 7 de maio de 1987. Permanece no ar desde então.
O seu formato surgiu em 1957, na antiga TV Paulista (atual TV Globo), concebido por Manuel da Nóbrega. O autor se inspirou durante uma viagem à Argentina, quando, da janela do seu hotel em Buenos Aires, observava, diariamente, um homem sentado num banco de praça conversando com diversas pessoas.
A atração permaneceu no ar durante quatorze anos, vindo a ser exibida também pela TV Record.
Após o falecimento do seu criador, em 1976, a TV Globo resolveu retomar a produção do programa no mesmo ano, em sua homenagem. Esta nova fase estreou no mesmo ano no dia 1 de maio, um domingo, às 17h30m,sendo dirigida por Mário Lúcio Vaz e produzida por Marny Elwis.
Tendo sido mantido o primitivo cenário, o ator destacado como apresentador do programa foi Luiz Carlos Miéle. Do mesmo que Manuel na primitiva versão, Miéle chegava à praça, sentava-se no banco e tentava iniciar a leitura de um jornal ou de uma revista. De súbito, interrompendo-o, surgiam, de todos os lados da cena, os mais variados tipos, inspirados em caracteres populares em todo o Brasil.
Algumas das caracterizações mais populares da atração foram:
• Apolônio (Viana Júnior)
• Bronco / Pacífico (Ronald Golias)
• Catifunda (Zilda Cardoso)
• Mendigo (Borges de Barros)
• Garoto de Itu (Simplício)
• Velha Surda (Rony Rios)
• Americana (Kate Lyra)
• Zé Pinguinha (Manuel Homem de Melo)
Participaram também: Clayton Silva, Heloisa Mafalda, Daniel Guimarães, Canarinho, Farad Riskala, José Martins Ortiz e outros. Ao fim do ano o programa sofreu ligeiras alterações no seu conteúdo, com a introdução de novos quadros, novos tipos e uma série de participações especiais.
Em janeiro de 1978 as alterações prosseguiram, tendo lugar um tipo de regionalização do programa. Desse modo, uniu-se a Miéle, no Rio de Janeiro, Carlos Alberto de Nóbrega, em uma praça de São Paulo, e Aldemar Paiva em outra, em Recife.
Apesar da boa audiência, a atração manteve-se um pouco mais de um ano no ar.

A PRAÇA É NOSSA completou 21 anos de SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) no mês de maio de 2008. Sob o comando de Carlos Alberto de Nóbrega, a atração traz um humor inocente com personagens autênticos e universais.
A idéia da atração surgiu com o grande homem da televisão brasileira Manoel de Nóbrega (1913-1976). De férias, em um hotel em Buenos Aires, na Argentina, ele vislumbrou esse sucesso, que há duas décadas cativa o telespectador brasileiro.
"Da janela do hotel, ele começou a notar os tipos diferentes que, diariamente, se aproximavam para conversar com um senhor que ficava sentado num banco de uma praça. Percebeu, então, que num cenário único, poderia reunir vários personagens engraçados e muito diferentes entre si", conta Carlos Alberto de Nóbrega, filho de Manoel de Nóbrega.
A estréia de A PRAÇA É NOSSA no SBT aconteceu no dia 7 de maio de 1987. Anteriormente, de 1957 a 1976, a atração, sob o comando de Manoel de Nóbrega, era chamada "A Praça da Alegria" e exibida na extinta TV Paulista (que depois viria a ser a TV Globo). Em seguida a atração passou pela Record e TV Rio até sair do ar nos anos 70.
Ao conquistar todas as faixas etárias e classes sociais, A Praça é Nossa sempre se destacou pela diversificação em seu humor. Nesses 21 anos, foram produzidos mais de mil programas inéditos. Sem contar que já desfilaram pelo banco da praça mais de 120 artistas, entre humoristas e comediantes, que protagonizaram o respeitável número de 250 personagens.
Alguns humoristas de peso ainda mantêm-se no programa, como Moacyr Franco, Canarinho, Carlos Koppa, Jorge Loredo e Buiú.
Hoje A Praça é Nossa tem mais de 20 personagens. Entre eles estão o político João Plenário (Saulo Laranjeira), Paulinho Gogó (Maurício Manfrini), Cabrito Tevez (Alexandre Porpetone), Shop Man (Oscar Pardini e Zé Américo), Nova Rica (Andréa Nóbrega), Ex-Gay (Otávio Mendes), a Tagarela (Nany People), entre outros.
Em todos esses anos, A Praça é Nossa ainda ficou conhecida por receber personalidades de áreas distintas em seus quadros, tais como o rei Pelé, o craques Zico e Raí, o polêmico Clodovil, o campeão Popó, os medalhas de ouro do vôlei Maurício, Tande, Pampa e Giovane; as musas do basquete Paula e Hortência; o então deputado federal Lula, padre Antônio Maria, Gugu Liberato, Dercy Gonçalves, os cantores Daniel, Fagner, Fábio Jr, Leonardo, Agnaldo Rayol, Zezé di Camargo e Luciano; as cantoras Kelly Key, Roberta Miranda e Gil; Celso Portiolli, os jornalistas Carlos Nascimento e Bóris Casoy; e bandas como Jota Quest, Carles Brown Jr., Falamansa, Família Lima, Fat Family, entre muitos outros.
Há 21 anos, Carlos Alberto de Nóbrega comanda a atração, que também conta com o desempenho de Marcelo de Nóbrega, seu filho, que começou como ator e hoje dirige o programa e interpreta o Explicadinho.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Filme “O Primeiro Poder”

O Filme “O primeiro poder” de Dina Karla Miranda e o Documentário Televisivo

Primeiramente queremos dizer que documentário é muito proveitoso, pois historicamente nos mostra uma série de situações dramáticas decorrentes da linha do tempo que marca a história da televisão brasileira. Ele acompanha o envolvimento e o apoio da Globo à ditadura militar brasileira, sua parceria com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), algumas práticas vistas como manipulação feitas pela emissora de Marinho (incluindo um suposto auxílio dado a uma tentativa de fraude nas eleições fluminenses de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa do movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício como um evento de comemoração ao aniversário de São Paulo, e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello frente a Luís Inácio Lula da Silva), além de uma controversa negociação envolvendo ações da NEC e contratos governamentais à época em que José Sarney era Presidente da República.
No entanto, o documentário abordado nos apresenta depoimentos de destacadas personalidades brasileiras, como o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda que na época tinha um programa na emissora, os políticos Leonel Brizola e Antônio Carlos Magalhães, o ex-ministro da Justiça Armando Falcão, o publicitário Washington Olivetto, o escritor Dias Gomes, os jornalistas Walter Clark, Armando Nogueira e Gabriel Priolli e o atual presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva. Ele foi transmitido pela primeira vez em setembro de 1993 no Canal 4 do Reino Unido. A transmissão foi adiada em cerca de um ano, pois a Rede Globo contestou, baseando-se em leis britânicas, os produtores de "Muito Além do Cidadão Kane" pelo uso sem permissão de pequenos fragmentos de programas da emissora para fins de "observação crítica e de revisão".
Durante este período, o diretor Simon Hartog morreu após uma longa enfermidade. O processo de edição do documentário foi assumido por seu co-produtor, John Ellis. Quando pôde ser finalmente transmitido, cópias do documentário foram disponibilizadas pelo Canal 4 ao custo de produção. Em agosto de 2009 a Rede Record anunciou que adquirira os direitos de exibição do documentário "Beyond Citizen Kane", que tentava adquirir desde a década de 1990.
A Rede Globo tentou comprar os direitos de exibição do programa no Brasil, provavelmente para tentar impedir sua exibição. Entretanto, antes de morrer, Hartog tinha feito um acordo com organizações brasileiras para que os direitos de exibição do documentário não caíssem nas mãos da Globo, a fim de que pudesse ser amplamente conhecido tanto por organizações políticas quanto culturais. A Globo perdeu o interesse em comprar o filme quando os advogados da emissora descobriram isso, mas até hoje uma decisão judicial proíbe a exibição de Beyond Citizen Kane no Brasil. A Rede Record comprou os direitos de transmissão por aproximadamente 20 mil dólares, e espera a autorização da justiça para trasmitir.
O Filme O Quarto Poder, do diretor Costa Gravas, conta a história do repórter Max Brackett (Dustin Hoffman). Num dia comum, em que ele cobria uma matéria em um museu sobre a falta de pagamento dos funcionários, o ex-funcionário Sam Baily (John Travolta) invadiu o lugar e fez de reféns algumas crianças que estavam no local. Enquanto isso, o repórter que estava no banheiro, viu que não poderia perder a oportunidade de fazer uma matéria exclusiva e fez seus contatos com o jornal onde ele trabalhava. Mas a notícia foi se espalhando e várias emissoras de TV já estavam na frente do museu, prontas para saberem mais sobre o que estava acontecendo lá dentro. O repórter ofereceu ajuda a Sam dizendo que poderia limpar sua barra, cobrindo a matéria e provando que ele era inocente.
O filme discute o poder da mídia sobre a opinião pública, fazendo uma espécie de jogo com as suas emoções. Quando as emissoras exibiam imagem positivas de Sam, o público ficava a favor dele, mas quando outras redes divulgavam imagens denegridas, o público se posiciona contra. Pode-se perceber também, sensacionalismo no filme, quando o jornalista em vez de ajudar Sam, manipula a informação para prejudicá-lo.
Costa Gravas discute o poder e a manipulação da mídia para favorecer os interesses de terceiros, e em busca da conquista de audiência. Na verdade, a imprensa é o primeiro poder no momento de construir uma imagem e também de destruí-la, não importando se para isso irá prejudicar pessoas e atrapalhar vidas. Título Original: Mad City com um Gênero: Dramático, Tempo de: 114 minutos sendo lançado nos (EUA) no ano de 1997, no Estúdio: Arnold Kopelson Productions / Punch Productions, Direção: Costa-Gravas, tendo o Roteiro de Tom Matthews, baseado em história de Tom Matthews e Eric Williams, Produção: Anne Kopelson e Arnold Kopelson, Música: Thomas Newman e Philippe Sard e Figurino: Denise Cronenberg e Deborah Nadoolman
Edição: Françoise Bonnot

Elenco:
Dustin Hoffman (Max Brackett)
John Travolta (Sam Baily) – “Ator Principal”
Mia Kirschner (Laurie)
Alan Alda (Kevin Hollander)
Robert Prosky (Lou Potts)
Blythe Danner (Sra. Banks)
William Atherton (Dohlen)
Ted Levine (Lemke)
Tammy Lauren (Srta. Rose)
Raymond J. Barry (Dobbins)
Lucinda Jenney (Jenny)
Akosua Busia (Diane)
Jay Leno (Jay Leno)
Larry King (Larry King).
O cineasta grego Constantin Costa-Gavras testou os limites do cinema político em marcos como Z e A Confissão. Em O Quarto Poder, Gravas desvia as câmaras das ditaduras de esquerda e direita para focalizar um das grandes questões deste fim de século: as relações insidiosas entre o jornalismo e o show business. Gavras realiza um remake do clássico de Billy Wilder, A Montanha dos Sete Abutres (1951), em que um repórter decadente tenta aquecer uma notícia para voltar a trabalhar em um grande veículo. É o que acontece a Max Bracket (Dustin Hoffman), um repórter de TV do noticiário local, escalado para fazer uma matéria sobre as dificuldades financeiras de um museu.
No mesmo dia, Sam Baily (John Travolta) invade o local armado para enfrentar a diretora da instituição e tentar reaver o emprego de vigia. Como o lugar está infestado de crianças, logo se configura um seqüestro e Bracket fareja uma oportunidade para transformar o caso em drama de interesse nacional. Baily é um pobre-diabo que não entende a dimensão de seu ato, uma presa fácil para Bracket, que o aconselha durante vários dias, planejando seus passos de modo a torná-lo uma isca atraente para a mídia e para o público.
Enfim, o roteirista Tom Matthew imaginou a história a partir do trágico desfecho do cerco de 51 dias aos fanáticos do Ramo de Davi, em Waco, Texas, que terminou em suicídio coletivo. Como o cerco se estendeu durante muito tempo, os jornalistas passaram a inventar histórias para esquentar o interesse dos noticiários, devastando um dos valores sagrados do jornalismo tradicional.